O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público (SINDIPÚBLICO) comunicou oficialmente à Universidade Estadual de Goiás (UEG) que os técnicos administrativos da instituição entrarão em greve a partir desta quarta-feira, 10 de julho. A decisão foi aprovada em assembleia da categoria, realizada na tarde de segunda-feira, 7 de julho, após várias tentativas frustradas de negociação com o Governo de Goiás.
Entre as principais reivindicações dos servidores estão a criação de um plano de carreira, direito já assegurado a técnicos de outras instituições públicas de ensino superior no país, e a implantação de gratificação por titulação. A UEG é, atualmente, a única universidade estadual brasileira em que os técnicos administrativos ainda não contam com um plano de carreira próprio.
Com a paralisação, os serviços administrativos da universidade passarão a funcionar de forma parcial, o que pode afetar diretamente processos essenciais como a matrícula dos ingressantes, o cadastramento de turmas e o lançamento de disciplinas no sistema acadêmico. O impacto pode ser especialmente sentido por alunos aprovados em cursos concorridos, como Medicina, e pelo planejamento do próximo semestre letivo.
A greve, segundo os servidores, é uma medida extrema diante do impasse com o Estado. A categoria aponta que já houve diversas tentativas de diálogo com o governo, sem avanço nas negociações.
O movimento é considerado de interesse público, pois pode afetar milhares de estudantes e suas famílias em todo o estado. Os técnicos administrativos também se colocam à disposição para dialogar com a sociedade e esclarecer os motivos da mobilização.



