A pesquisa IGAPE/Gazeta, realizada nos dias 4 e 5 de junho em Anápolis, revela um cenário de grande indefinição para a disputa ao Senado Federal. O levantamento mediu as intenções de voto tanto para o primeiro quanto para o segundo voto, já que, nas eleições de 2026, os eleitores irão escolher dois senadores.
O dado mais expressivo é o alto índice de eleitores que ainda não sabem em quem votar ou preferiram não opinar. No primeiro voto, 49,7% dos entrevistados se declararam indecisos. No segundo voto, o percentual sobe para 50%, o que reforça que mais da metade do eleitorado ainda não escolheu seus candidatos ao Senado.
Melhores posicionados no primeiro voto
Gracinha Caiado, do União Brasil, com 9,7%, aparece na liderança isolada.
Em seguida, há um empate técnico entre Rubens Ottoni, do PT, com 6,7%, Alexandre Baldy, do Progressistas, com 6,0%, e Gustavo Gayer, do PL, também com 6,0%.
Logo depois, estão Major Vitor Hugo, do PL, com 5,3%, e Bruno Peixoto, do União Brasil, com 5,3%, também tecnicamente empatados.
Esses nomes se destacam, mas ainda enfrentam o desafio de conquistar quase metade do eleitorado que segue indeciso.
Menores pontuações no primeiro voto
Kajuru, do PSB, com 4,0%, atual senador, aparece com desempenho discreto.
Gustavo Mendanha, do PSD, com 3,3%, ex-prefeito de Aparecida, também tem percentual baixo. Vanderlan Cardoso, do PSD, com 2,3%, e Zacarias Calil, do União Brasil, com 1,7%, ficam nas últimas colocações, com desempenhos pouco expressivos.
Cenário do segundo voto é ainda mais indefinido e pulverizado
No segundo voto, nenhum nome se destaca de forma significativa. Alexandre Baldy, do Progressistas, com 6,7%, e Bruno Peixoto, do União Brasil, com 6,3%, estão ligeiramente à frente.
Depois aparecem empatados Major Vitor Hugo, do PL, com 5,7%, Vanderlan Cardoso, do PSD, com 5,0%, Gracinha Caiado, do União Brasil, com 5,0%, e Rubens Ottoni, do PT, também com 5,0%.
Na sequência estão Kajuru, do PSB, com 4,7%, Gustavo Mendanha, do PSD, com 4,3%, Gustavo Gayer, do PL, com 3,7%, e Zacarias Calil, do União Brasil, também com 3,7%.
O índice de indecisos permanece muito alto, chegando a 50% no segundo voto, o que confirma um eleitorado que ainda não se debruçou sobre a disputa para o Senado.
Leitura dos dados
O levantamento do IGAPE mostra um cenário totalmente aberto. A liderança de Gracinha Caiado, do União Brasil, no primeiro voto, é relativa, já que não chega nem a dois dígitos completos e está distante de qualquer consolidação. A maior parte dos pré-candidatos aparece embolada em patamares muito parecidos.
O segundo voto revela um quadro ainda mais pulverizado, sem nenhum nome capaz de se destacar até aqui.
A elevada taxa de indecisos, praticamente metade dos eleitores, acende um alerta para todos os pré-candidatos. O eleitorado de Anápolis ainda está distante de formar convicções sobre essa eleição, abrindo espaço para crescimento, mudanças e reviravoltas até 2026.



