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Câmara Municipal de Anápolis inicia mais uma semana sem apresentar nada de relevante

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Mais uma semana começa em Anápolis e a Câmara Municipal segue sem apresentar nada de significativo para a população. A sensação é de que não há pautas concretas ou propostas próprias capazes de melhorar a vida dos anapolinos.

Nos últimos dias, o plenário tem se resumido a trocas de farpas e a debates voltados para a política nacional. Um dos temas mais discutidos foi a taxação de Donald Trump em relação ao Brasil, pauta que, por mais que tenha reflexos no cenário nacional e, consequentemente, na vida dos cidadãos, não é de competência dos vereadores locais. Ou seja, trata-se de um debate inócuo dentro da Câmara, já que os parlamentares municipais não têm nenhuma autoridade para resolver ou interferir nesse tipo de questão.

O que tem sido reverberado com mais força dentro da Câmara é o REFIS, programa que oferece descontos para contribuintes quitarem débitos com a Prefeitura. Porém, é importante destacar, não se trata de uma iniciativa do Legislativo, mas sim de um projeto encaminhado pelo Executivo. Ou seja, até mesmo quando o assunto ganha repercussão, a Casa não apresenta protagonismo.

Mediante o absurdo dos projetos aprovados recentemente, a Câmara Municipal aprovou na data de hoje (18/08) a criação do Dia do Legendário, de autoria do vereador Wederson Lopes (UB). Uma pauta que, diante das urgências da cidade, soa como irrelevante e desconectada das necessidades reais da população.

Enquanto isso, demandas urgentes seguem sem debate ou encaminhamento. Entre as pautas mais importantes para a população estão a saúde e a educação, áreas que precisam de atenção imediata. A falta de vagas em CMEIs continua sendo um dos principais gargalos enfrentados pelos anapolinos. O transporte coletivo, outro problema crônico, também não tem recebido a atenção necessária. Além disso, faltam cobranças firmes ao prefeito para acelerar obras e ações que beneficiem diretamente a população.

Vale lembrar que todo o tempo em que a Câmara está em funcionamento significa dinheiro gasto. O Legislativo anapolino custa mais de R$ 4 milhões por mês aos cofres públicos, recursos que saem do bolso do contribuinte. E diante da falta de relevância das pautas, cresce a sensação de desperdício.

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