publicidade

“Cada artista me ensinou algo diferente”, Ageu Silva fala sobre sua trajetória com grandes nomes da música brasileira

IMG_8975

0:00

Radicado em anápolis, há mais de 20 anos, o cantor Ageu Silva tem rodado o Brasil como backing vocal de alguns dos maiores nomes da música sertaneja. Discreto nos palcos, mas com uma história marcante nos bastidores, Ageu conversou com o Portal da Realidade do Povo e contou como foi sua trajetória de superação, talento e persistência no mundo da música. Do começo em bandas locais até chegar a nomes como Lucas Lucco, Marília Mendonça e Gusttavo Lima, Ageu construiu uma carreira sólida e cheia de histórias emocionantes.

Início na estrada, “Foi tudo acontecendo muito rápido”

“Eu fui convocado pra estrada quando o Lucas estava montando a onda dele”, conta Ageu. Antes disso, ele já havia passado por ensaios importantes e participou da turnê Recuperação da Fé, que envolvia o escritório Santa Fé, o mesmo que gerenciava a carreira da dupla Israel & Rodolffo.

“Nos ensaios, os empresários me chamaram, disseram que estavam precisando de um vocal pra ajudar nos shows. Fiquei com Israel & Rodolffo por cerca de um ano, um ano e pouco. Depois fui pro Zé Ricardo & Thiago, mas ali foi bem rápido, coisa de três meses, só uma transição mesmo”, relembra.

Com Lucas Lucco, uma fase intensa

Foi no auge do sertanejo universitário que Lucas Lucco chamou Ageu para integrar a equipe. “Isso foi lá por 2012 ou 2013, mais ou menos. Fiquei com o Lucas até o fim de 2016. Foi um período de muito crescimento, muita visibilidade”, destaca.

A era Marília Mendonça, “Fiquei até o fim com ela”

A virada na carreira veio com a rainha da sofrência. “A Marília tinha uns seis meses de carreira quando entrei. E fiquei com ela até o fim”, revela emocionado. “Foi uma das experiências mais intensas da minha vida. A Marília era única, a voz, a escrita, a presença. O mercado ainda não achou ninguém à altura dela, e acho que não vai achar tão cedo.”

Marília, Herli e Ageu, no DVD decretos reais, o último da cantora

Após a tragédia, um recomeço com Gusttavo Lima

Com a perda repentina de Marília Mendonça, Ageu ficou sem direção. “Fiquei sem saber o que fazer, né? A Marília era o auge. Depois da tragédia, fiquei muito sem chão.”

Foi então que surgiu novamente uma porta aberta, Gusttavo Lima. “A gente já tinha se conhecido antes, numa live em Brasília em que fiz backing pra ele. Mas eu preferi ficar com a Marília na época. Quando tudo aconteceu, ele abriu as portas de novo. E eu fui.”

Sobre trabalhar com o Embaixador, Ageu não poupa elogios. “Cara extremamente musical, autêntico e versátil. No show dele pode acontecer de tudo, do sertanejo ao grande baile. Ele é muito generoso com a equipe, dá espaço pra gente brilhar também.”

Ageu ao lado do embaixador em show do artista

Orgulho anapolino

Morador de Anápolis, Ageu faz questão de manter seus laços com a cidade. “Sempre que posso, volto pra recarregar as energias. Aqui é minha base. É onde tudo começou.”

E deixa um recado para os jovens que sonham com a música, “Se você tem talento e disciplina, uma hora a porta se abre. Mas tem que estar pronto quando ela abrir.”

siga o artista no insta: @ageuinblue

Publicidade

↑ Topo

Digite o que você está procurando no realidadedopovo.com.br

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors