Cachoeira Alta, no sudoeste de Goiás, continua vivendo uma intensa crise política, marcada por episódios de instabilidade e polêmicas na Câmara Municipal. O ponto central da atual situação é a prisão do presidente da Casa, vereador Josuel de Freitas Lemes (Pp), detido preventivamente sob suspeita de envolvimento em irregularidades administrativas. Josuel permanece preso, enquanto seu afastamento gera efeitos diretos na administração da Câmara.
Nos últimos dias, a Câmara voltou a ser palco de confusão. A gestão interina, instalada após a prisão de Josuel, gerou grande movimentação quando foram encontrados cartões festivos e pastas de documentação (vazias) da gestão anterior sendo queimados na churrasqueira da Câmara. A situação chamou a atenção de moradores e até de um suplente de vereador, que perceberam a fumaça e denunciaram o fato, temendo que se tratasse da destruição de provas relacionadas à gestão de Josuel.
A Polícia Militar foi acionada para verificar a ocorrência. Após inspeção, constatou-se que o material queimado não possuía nenhum valor probatório. Apesar de não se tratar de provas, o episódio deixou claro o clima de desconfiança e tensão que permeia o Legislativo local.
O caso evidencia uma Câmara Municipal em clima de instabilidade e uma cidade que enfrenta uma crise política prolongada. A sucessão de polêmicas e o desgaste das instituições têm alimentado a sensação de que a situação em Cachoeira Alta permanece difícil de se estabilizar. Moradores, suplentes e representantes políticos acompanham atentos, aguardando desdobramentos sobre a prisão de Josuel e a continuidade da gestão interina.
Enquanto isso, a cidade segue marcada por episódios que mostram uma administração local fragilizada e um cenário político que parece longe de encontrar uma solução.
