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Apenas seis partidos têm chances reais de eleger deputados federais por Goiás

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A disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados por Goiás em 2026 já começa a tomar forma nos bastidores. Ao contrário do que muitos pensam, Goiás tem hoje 17 deputados federais, mas poderá conquistar uma vaga extra, chegando a 18 parlamentares, caso avance a proposta de redistribuição de cadeiras baseada no crescimento populacional. Neste cenário, apenas seis partidos aparecem com chances reais de eleger nomes: PL, MDB, União Progressista (União Brasil + PP), PSD, Republicanos e PT. A partir das articulações atuais, cerca de 15 nomes estão bem posicionados, o que significa que três vagas seguem em aberto, podendo ser ocupadas por surpresas eleitorais ou movimentos estratégicos de última hora. O PL vem com força e pode eleger quatro nomes com segurança, podendo sonhar com até cinco deputados federais, dependendo da performance eleitoral. Alguns possíveis nomes:

• Fred Rodrigues

• Magda Mofatto

• Major Vitor Hugo

• Zacharias Calil*

• Delegado Waldir*

• Ismael Alexandrino*

• Daniel Agrobom

Zacharias, Waldir e Ismael têm “compromisso” com outras legendas, mas estão sendo seduzidos pela ofensiva tentadora do PL, que aposta nos votos do interior e no eleitorado conservador para manter sua posição de liderança no estado. O MDB busca eleger três deputados federais e aposta na competitividade de nomes com trajetória política, mas candidatura de Vilela pode atrapalhar. A nominata pode incluir:

• Célio Silveira

• Lucas Calil*

• Marussa Boldrin

• Bruno Peixoto

• José Nelto*

Lucas Calil e José Nelto também foram abordados por outras legendas, o que pode afetar o desempenho do partido, caso optem por siglas com chapas mais estruturadas. A federação entre União Brasil e Progressistas vem costurando bem suas bases e pode conquistar quatro cadeiras, podendo surpreender com um quinto nome, a depender da chapa final. Podem estar na disputa:

• Silvye

• Flávia Morais

• Paulo do Vale

• Adriano do Baldy

• Lucas Calil*

• Zacharias Calil*

• Delegado Waldir*

• José Nelto*

• Lêda Borges

A possível entrada de Flávia Morais, hoje no PDT, e a permanência de nomes como Zacharias e Delegado Waldir podem dar um gás a mais à chapa, que tem musculatura para brigar pela maior bancada federal de Goiás.O PSD tem cacife para eleger até dois deputados, mas enfrenta dúvidas internas importantes. Os nomes cotados:

• Ismael Alexandrino*

• Glaustin da Fokus

• João Campos*

• Elias Vaz*

• Mayara Mendanha

• Izaura Cardoso

• Nayara Barcelos

Mayara Mendanha, esposa do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, pode não ser candidata, já que, Gustavo é pré-candidato ao Senado, e a família deve concentrar os esforços em uma só candidatura. No caso de Izaura Cardoso, esposa do senador Vanderlan Cardoso, concorreria se o marido desistir da reeleição, o que abriria espaço e estratégia para lançá-la à Câmara. O Republicanos tem chance real de eleger um deputado federal e aposta na força política de lideranças regionais. Possíveis pré-candidatos:

• Roberto Naves

• Ricardo Quirino

• Professor Alcides

• Hildo do Candango

• João Campos*

Diferentemente de outros pré-candidatos competitivos, Professor Alcides não está sendo assediado por outras siglas. Na verdade, tenta se viabilizar dentro do Republicanos após ter enfrentado escândalos recentes, o que exige reconstrução de imagem. E João Campos, atual vice-prefeito de Aparecida, depende da decisão de Mendanha. Se o ex-prefeito for candidato ao Senado, Campos terá chances. Caso contrário, Mayara ganha força para disputar a vaga federal, deixando João em segundo plano.O Partido dos Trabalhadores se organiza para eleger dois deputados federais, mas tem estrutura para brigar por um terceiro nome, caso haja bom desempenho nacional. A chapa pode incluir:

• Adriana Accorsi

• Aava Santiago

• Edward Madureira

• Angelita Pereira

• Rubens Ottoni

• Wolmir Amado

• Willian Panda

• Elias Vaz*

Neste cenário, Rubens Otoni e Elias Vaz estão entre os quadros mais experientes do partido. Elias tem sido sondado por outras legendas, mas até o momento segue na geladeira do PSB (ele ainda é o anêmico presidente da sigla em Goiás), e, caso saia do partido de Alckmin por motivos de mudança na direção estadual (questão de tempo) e inexistência de chapa, para onde mais Vaz iria, que não fosse o PT? A força de Adriana Accorsi também é vista como âncora da nominata.

Cadeiras “voando”: até três vagas sem dono

Com 18 vagas possíveis, três seguem sem definição clara. Há possibilidade de nomes surpresa ocuparem esse espaço, sobretudo se:

• O PT fizer três deputados;

• O PL ou a União conseguirem formar bancadas com cinco nomes;

• Algum nome individual for destaque absoluto em votos, rompendo barreiras partidárias;

• Uma sigla menor conseguir montar uma nominata mais forte do que o esperado.

PDT, PSB, Podemos, Avante e PSDB também ensaiam formação de chapas, mas enfrentam falta de recursos e de lideranças para aglutinação.

O PDT depende de Flávia Morais, que pode escolher o caminho mais curto, entrando no chapão do União.

O PSB corre atrás de nomes como Lêda e Aava para tentar juntar os cacos e montar uma chapa competitiva. Pode ser viável.

O Podemos atualmente conta com a solidez de Glaustin, que sonha fazer dois deputados pela sigla. Paulo Daher, que tem conseguido

realizar chapas “japonesas” de sucesso, também está empenhado na empreitada, mas o fato de Fokus ter a segurança de se eleger em qualquer partido mantém o projeto em alerta.

O Avante está sob a liderança de Bruno Peixoto e conta com nomes como Andreia Rezende e Thialu Guiotti, todavia, a falta de recursos do fundo partidário e de mais nomes de peso podem pesar no adiamento do sonho.

Já o PSDB, que atualmente conta somente com Aava, pode fracassar no projeto para a Câmara Federal, já que Marconi Perillo não aceita disputar uma cadeira no Legislativo.

As eleições federais em Goiás seguem em consolidação, com 15 nomes praticamente garantidos e três cadeiras ainda em aberto.

A movimentação intensa entre partidos, os convites a nomes experientes, os dilemas familiares e as estratégias eleitorais vão

definir quem ocupará essas vagas “voadoras”, que podem ser preenchidas tanto por surpresas quanto por nomes já conhecidos, porém em novas legendas

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