Anápolis vive um momento de atenção em relação à segurança pública. O aumento de crimes violentos, especialmente homicídios, tem gerado preocupação entre os moradores. Entre os casos mais sensíveis, estão os crimes cometidos contra mulheres, que cresceram nos últimos meses e acendem um alerta importante para as autoridades.
Além disso, a cidade enfrenta um problema social crescente ligado à população em situação de rua. A presença desses grupos tem se tornado mais constante, principalmente durante o período noturno, em locais públicos e comerciais. Embora muitos estejam nessa condição por razões como desemprego, dependência química ou ruptura familiar, há também situações em que conflitos internos, furtos, roubos e até homicídios ocorrem entre essas próprias pessoas. Todos com requinte de crueldade.
A falta de uma política de acolhimento adequada tem feito com que parte dessa população viva à margem das estruturas sociais e, em alguns casos, acabe envolvida em crimes. Pequenos delitos, como furtos de objetos pessoais e arrombamentos de comércios, têm sido relatados com frequência por moradores e comerciantes, o que aumenta a sensação de insegurança, especialmente em áreas com pouca presença policial. O patrulhamento noturno em Anápolis simplesmente desapareceu.
Comerciantes também têm observado queda no movimento durante a noite, especialmente em restaurantes, lanchonetes e pit dogs. Muitas famílias relatam não se sentirem mais à vontade para circular em determinados pontos da cidade após determinado horário, tanto pela ausência de policiamento quanto pelas abordagens frequentes de pessoas em situação de rua.
Combater a criminalidade exige mais do que repressão: exige planejamento, cuidado e responsabilidade social. Será que iremos regredir no quesito segurança pública?
