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Após reportagem do Realidade do Povo, empresa Ouro Preto procura nossa redação e se pronuncia oficialmente sobre transporte entre Goianápolis e Anápolis

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Após a veiculação de reportagem do Portal Realidade do Povo sobre as reclamações envolvendo o serviço de transporte entre Goianápolis e Anápolis, uma representante da empresa Ouro Preto procurou nossa redação para apresentar esclarecimentos e exercer seu direito de resposta.

Segundo a empresa, a operação na linha teve início a pedido do prefeito de Goianápolis, após a antiga prestadora de serviço abandonar a rota. Ela destacou que o trecho continua “à disposição da AGR para licitação”, deixando claro que ainda não há uma regulamentação definitiva para o funcionamento da linha.

A representante afirmou que o aumento na tarifa se deve ao tipo de frota utilizada, com ônibus executivos, que substituíram os coletivos da empresa anterior. Segundo ela, foi necessário adaptar o serviço às condições operacionais da Ouro Preto, o que impactou diretamente no preço final cobrado dos usuários.

Outro ponto polêmico é a redução de pontos de parada, especialmente dentro de Anápolis. A empresa confirmou que não está mais levando os passageiros até o centro da cidade, como era feito antes, encerrando o percurso na rodoviária. “Não somos obrigados a fazer o serviço da Urban”, disse a representante, sugerindo que o passageiro utilize transporte urbano ou aplicativos como Uber para completar o trajeto até o centro da cidade.

Sobre a gratuidade, a empresa informou que crianças de até 5 anos não pagam. Acima dessa idade, a cobrança é integral. “Não tem como cobrar por meia poltrona”, justificou.

Além disso, a empresa também falou sobre a questão financeira do serviço, alertando que a operação da linha não tem previsão de lucro. “Não sobra nem R$500 por dia”, afirmou. Segundo ela, ao contabilizar o número de passageiros, que não passa de 120 por dia, e descontar os custos com combustível, praticamente não há margem. E destacou que, dessa pequena sobra, ainda precisa arcar com os salários de três motoristas, manutenção dos ônibus e demais despesas operacionais.

A empresa também destacou que o tempo de viagem foi reduzido devido ao menor número de paradas, mas, na prática, a mudança tem gerado transtorno para a população, que agora precisa pagar mais caro e, em muitos casos, arcar com um segundo transporte ao chegar em Anápolis.

O que se percebe é que, mesmo com os esclarecimentos da Ouro Preto, o serviço ficou mais caro, menos acessível e mais difícil para quem depende dele diariamente. O povo continua sendo o mais prejudicado, pagando mais e recebendo menos em troca.

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